As 7 Maravilhas da Natureza eleitas pela New7Wonders

As 7 Maravilhas da Natureza eleitas pela New7Wonders
A América do Sul ganhou com a Floresta Amazônica e a Foz do Iguaçú

quinta-feira, abril 26, 2012

Brasil Turismo

Turismo Rural

O turismo rural ainda é um segmento em expansão no Brasil. Esse tipo de atividade é muito conhecido nos Estados Unidos e na Europa desde a década de 1950. No entanto, apenas nos anos 80 ela se tornou uma atividade econômica no Brasil.

O turismo rural teve início quando propriedades em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, que enfrentavam dificuldades financeiras, decidiram diversificar as atividades e passaram a receber turistas. Desde então, esse segmento vem crescendo gradativamente no Brasil, incentivado pela diversidade cultural das regiões.

                                         Plinio Bordin/Embratur 
Sítios e fazendas atraem, a cada ano, mais turistas ao Brasil

No Amazonas, é possível vivenciar o turismo rural na selva. Já o Estado de Goiás se destaca pelas cachoeiras, lagos e águas quentes. Em Minas Gerais, os atrativos são o queijo, a cachaça e a boa prosa. O Mato Grosso do Sul permite a cavalgada na maior área inundável do planeta, enquanto o Espírito Santo é o berço do agroturismo. No Sul do Brasil, destacam-se tradições e costumes europeus, trazidos pelos colonos daquele continente.

Segundo uma pesquisa da Embratur realizada em 2007, cerca de 20% dos estrangeiros vem ao país estão interessados na natureza, ecoturismo e aventura. Para o turista rural, são desenvolvidas atividades como pesca, esportes de aventura, caminhadas, visitação a fazendas e casas de cultura, e atividades recreativas no meio rural.

O Ministério do Turismo pretende, por meio do turismo rural, resgatar e promover o patrimônio cultural e natural da comunidade. Esse segmento também traz benefícios para a população local, como a melhoria de condições de vida das famílias, novas oportunidades de trabalho e a diminuição do êxodo rural.
Fonte: MinTur

quarta-feira, abril 25, 2012

ONU


OMS mobiliza mais de 180 países na primeira Semana Mundial de Imunização


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OMS mobiliza mais de 180 países na primeira Semana Mundial de Imunização (WHO/Sergei Deshevoi)A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) participa, de amanhã (21/04) até o próximo sábado (28/04), da décima Semana de Vacinação nas Américas, marcada pela campanha “Por você, por mim, por todos: Vacine-se”. A expectativa é que sejam vacinadas 44 milhões de pessoas em 45 países e territórios. Pela primeira vez, a Organização Mundial da Saúde promoverá também a Semana Mundial de Imunização, mobilizando mais de 180 nações com a iniciativa “Proteja seu mundo: Vacine-se”.
A vacinação no continente americano será contra poliomielite, rubéola e síndrome de rubéola congênita, sarampo, difiteria, caxumba, coqueluche, tétano neonatal, gripe e febre amarela, entre outras doenças. A região utiliza vacinas previamente avaliadas pela OPAS para garantir qualidade e segurança.
“A Semana de Vacinação nas Américas é um marco extraordinário que permitiu um avanço substancial da imunização na região”, afirma a Diretora da OPAS, Mirta Roses Periago. “Agora todo o mundo vai se reunir neste esforço para ampliar e proteger os ganhos alcançados com a vacinação.”
A imunização é uma das medidas de saúde mais bem sucedidas e pode evitar até três milhões de mortes por ano. Os países da América têm liderado a eliminação ou redução de doenças previníveis por vacina. A região foi a primeira a erradicar a varíola (1971) e a poliomielite (1991). O último caso endêmico de sarampo foi registrado em 2002 e o último caso endêmico de rubéola em 2009.
Doenças como difteria, tétano e coqueluche foram reduzidas significativamente por meio da vacinação, que chega a 93% entre as crianças com menos de um ano de idade. Entretanto, muitas crianças no continente ainda não completaram seus ciclos de vacinação e as populações localizadas em áreas de difícil acesso continuam com baixas taxas de imunização.
Publicado originalmente em UNICRio

ONU

Brasil fora de curso para a Copa e Olimpíadas, diz especialista da ONU para a habitação.


Dinalva Heloiza


Os preparativos desenvolvidos no Brasil, para sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, fizeram com que a Relatora Especial do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre o direito à moradia adequada, Raquel Rolnik, afirmasse nesta terça-feira que já recebeu muitas denúncias sobre potenciais deslocamentos e despejos, levando a violações dos direitos humanos.

As acusações dizem respeito as diferentes cidades incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Natal e Fortaleza. "Estou particularmente preocupada com o que parece ser um padrão de falta de transparência, consulta, diálogo, negociação justa e participação das comunidades afetadas em processos relativos as expulsões realizadas ou previstas em conexão com a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos", disse a Relatora especial.

"Eu também estou preocupada com a compensação muito limitada oferecida às comunidades afetadas, o que é ainda mais visível dado o aumento do valor imobiliário em locais onde estão acontecendo construções para esses eventos. A compensação insuficiente pode resultar em falta de moradia e a formação de novos assentamentos informais ", acrescentou.

Ms. Rolnik disse que inúmeras expulsões já foram executadas sem que seja dado as famílias em causa, tempo suficiente para propor e discutir alternativas, e sem um planejamento adequado para a relocação. "Muita pouca atenção está sendo dada ao acesso e à infra-estrutura, serviços e meios de subsistência em locais de realojamento", disse ela.

Casos ilustrativos incluem Belo Horizonte, onde cerca de 2.600 famílias estão ameaçadas de despejo; Rio de Janeiro, onde muitas comunidades estão sob ameaça de projetos ligados tanto à Copa do Mundo e as Olimpíadas, e onde muitas famílias já foram despejadas em dezembro de 2010, e São Paulo, onde as comunidades estão ainda mais ameaçadas de despejo, em função do embelezamento da cidade e dos projetos de desenvolvimento. Por exemplo, milhares de famílias já foram despejadas em relação a um projeto conhecido como "Água Espraiada", onde mais de dez mil famílias enfrentam um destino semelhante.

"Eu apelo às autoridades federais, estaduais e municipais envolvidas na Copa do Mundo e Jogos Olímpicos junto aos projetos para estabelecer um diálogo transparente com a sociedade brasileira, particularmente com os setores da população diretamente afetados", disse a Relatora Especial. "Com a atual falta de diálogo a negociação e genuína participação na concepção e implementação da Copa do Mundo e junto ao projeto das Olimpíadas, as autoridades em todos os níveis devem pôr um fim aos despejos planejadas até que o diálogo e a negociação possa ser assegurada", acrescentou.

"O Governo deve adotar um" Plano de Legado "para garantir a realização da Copa do Mundo e Jogos Olímpicos sem impacto social e ambiental e evitar violações dos direitos humanos, incluindo o direito à moradia adequada. Este é um requisito fundamental para garantir que estes dois megaeventos promovam o respeito pelos direitos humanos e assegurem um legado positivo ao Brasil", concluiu.

Raquel Rolnik (Brasil) foi nomeada Relatora Especial sobre moradia adequada como componente do direito a um padrão adequado de vida, e sobre o direito à não discriminação, neste contexto, pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, em maio de 2008. Como Relatora Especial, ela é independente de qualquer governo ou organização e serve em sua capacidade individual. Arquiteta planejadora e urbanista, Rolnik tem uma vasta experiência na área de políticas habitacionais e urbanas.

MEGAEVENTOS E VIOLAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS NO RIO DE JANEIRO

Leia aqui um trecho do Dossiê.

Dossiê do Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro

A Cidade do Rio de Janeiro está sendo palco de diversos projetos visando à preparação da cidade para a Copa do Mundo de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016. As obras incluem instalações esportivas e do estádio Maracanã,  infraestrutura  no  campo  da  mobilidade urbana (modernização e expansão do metrô, construção de corredores de ônibus, obras viárias  de  acesso  à  área  urbana  e reformas  do  Aeroporto  Internacional  Tom  Jobim)  e projetos de reestruturação urbana.

Seguindo  a  iniciativa  da  Articulação  Nacional  dos  Comitês  Populares  da  Copa  e  das Olimpíadas, que lançou no final de 2011 o Dossiê Megaeventos e Violações de Direitos Humanos no Brasil, o Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro lança agora o Dossiê Rio, tratando especificamente das violações dos direitos humanos nessa cidade.

O Dossiê incorpora também os resultados da missão realizada pela Relatoria do Direito à Cidade  da  Plataforma  Brasileira  de  Direitos  Humanos,  Econômicos,  Sociais,  Culturais  e Ambientais (Plataforma Dhesca), entre os dias 18 e 20 de maio de 2011,  centrada nos impactos  das  intervenções  vinculadas  à  preparação  da  cidade  do  Rio  de  Janeiro  para receber os jogos da Copa do Mundo, em 2014, e das Olimpíadas, em 2016.

A missão teve como  objetivo  central  investigar  eventuais situações  de  violação  do  direito  à  moradia decorrentes das obras de preparação da cidade para recepção desses dois eventos, e foi realizada em parceria com o Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro e com outras organizações sociais.

Como poderá ser observado, o Dossiê levanta diversas situações de nítido desrespeito aos Direitos Humanos  e  ao  Direito  Coletivo  à  Cidade,  envolvendo  o  direito  à  moradia,  à mobilidade, ao meio ambiente, ao trabalho, à participação, entre outros. Desde  o momento  em  que  foi  anunciada  a  escolha  do  Rio  de Janeiro  como sede  das Olimpíadas de 2016, a grande imprensa, políticos e diversos analistas têm ressaltado as oportunidades da ampliação dos investimentos na cidade, destacando as possibilidades de enfrentamento  dos  seus  grandes  problemas,  como  o  da  mobilidade  urbana  e  o  da recuperação de espaços degradados para a habitação, comércio e turismo, como é o caso da sua área central. Nesse contexto, a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro desenvolve e anuncia o projeto da Cidade Olímpica, com o objetivo de acabar com a cidade partida, integrar, levar dignidade à população.

Entretanto, o início das intervenções na direção desse projeto permite afirmar que a cidade avança em sentido oposto ao da integração social e da promoção da dignidade humana. Os impactos das  intervenções  urbanas  são  de  grandes  proporções, e  envolvem  diversos processos de exclusão social, com destaque para as remoções.

Para se ter uma ideia, as informações disponíveis permitem estimar gastos da ordem de um bilhão de reais com desapropriações, apenas para a implantação dos BRTs  Bus Rapid Transit. Mas, para além das remoções, estão em curso transformações mais profundas na dinâmica urbana do Rio de Janeiro, envolvendo, de um lado, novos processos de elitização e mercantilização da cidade, e de outro, novos padrões de relação entre o Estado e os agentes econômicos e sociais, marcados pela negação das esferas públicas democráticas de tomada de decisões e por intervenções autoritárias, na perspectiva daquilo que tem sido chamado de cidade de exceção.

Decretos, medidas provisórias, leis votadas ao largo do ordenamento jurídico e longe do  olhar  dos  cidadãos,  assim  como  um  emaranhado  de  portarias  e resoluções, constroem  uma  institucionalidade  de  exceção. Nesta  imposição  da  norma  a  cada  caso particular,  violam-se  abertamente  os  princípios  da  impessoalidade,  universalidade  e publicidade da lei e dos atos da administração pública.

De fato, as intervenções em curso envolvem diversos processos nos quais os interesses privados têm sido beneficiados por isenções e favores, feitos em detrimento do interesse público, legitimados em nome das parcerias público-privadas.

O Dossiê denuncia o processo de violação do direito à moradia e fala do desrespeito, pelas autoridades, do direito dos cidadãos e cidadãs de terem acesso à informação e a participar nos processos decisórios. Fala da subordinação dos interesses públicos aos interesses de entidades privadas (entre as quais destacam-se o Comitê Olímpico Internacional e grandes corporações), fala do desrespeito sistemático à legislação urbana e aos direitos ambientais, aos direitos trabalhistas e ao direito ao trabalho, fala do desperdício dos recursos públicos, que deveriam estar sendo destinados às prioridades da população. Enfim, fala da violação do direito à cidade.

Nesse contexto, o objetivo desse dossiê é chamar a atenção das autoridades públicas, da sociedade brasileira,  das  organizações  de  defesa  dos  direitos  humanos,  no  Brasil  e  no exterior, para o verdadeiro legado do projeto Olímpico no Rio de Janeiro: uma cidade mais desigual, com a exclusão de milhares de famílias e a destruição de comunidades inteiras, e a apropriação da maior parte dos benefícios por poucos agentes econômicos e sociais.

O Dossiê pretende mobilizar os movimentos  populares,  sindicatos,  organizações  da sociedade civil, defensores dos direitos humanos, cidadãos e cidadãs comprometidos com a justiça social e ambiental, a se somarem ao Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro na luta por outro projeto olímpico, resultado do debate público e democrático, com a garantida de permanência de todas as comunidades e bairros populares situados nas áreas de intervenção em curso.

Um projeto que respeite o direito ao trabalho, onde os trabalhadores não sejam punidos por comercializarem no espaço público. Um projeto em que  o meio  ambiente seja  efetivamente  preservado. Um projeto  no  qual  não  existam privilégios aos grandes grupos econômicos, e onde os custos privados sejam pagos com capitais privados, e não com recursos públicos.

Tendo como base o direito à cidade, ou seja, o direito dos cidadãos e cidadãs participarem das discussões e decisões relacionadas à cidade na qual vivem, esse Dossiê convida a todos e a todas a lutarem e resistirem contra o Projeto Olímpico marcado por processos de exclusão e desigualdades sociais e se mobilizarem em torno de um projeto de Copa do Mundo e de Olimpíadas que garanta o respeito aos direitos humanos e promova o direito à cidade.

As violações do direito humano à moradia cometidas pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro através da prática das remoções não são casos isolados, mas se constituem numa  política  de reorganização  do  lugar  dos  pobres  na  cidade  do  Rio  de Janeiro, conforme os interesses imobiliários e as oportunidades de negócios.

O que fica claro no caso do Rio de Janeiro é que o projeto de atração de investimentos tão propagandeado pelo poder público municipal e estadual com a realização da Copa do  Mundo  de  Futebol  de  2014  e  dos  Jogos  Olímpicos  de  2016  tem  como  componente importante a expulsão dos pobres das áreas de valorizadas ou que serão contempladas com investimentos públicos. Outra faceta dessa política é a criação das UPPs - Unidades de Polícia Pacificadora tendo em vista que não é possível deslocar todos os pobres das áreas “nobres” da cidade.

Em  áreas  de  interesse  do  capital  imobiliário,  a  máquina  destruidora  de  casas populares, operada pela Prefeitura Municipal, atua de forma mais intensa. Ou seja, a maioria das remoções está localizada em áreas de extrema valorização imobiliária, como  Barra  da  Tijuca, Recreio,  Jacarepaguá  e  Vargem  Grande.  Os  investimentos públicos  realizados  em  transporte  (BRTs)  privilegiaram  essas  mesmas  áreas, multiplicando as oportunidades de investimento e retorno financeiro na produção habitacional para classe média e alta e na produção de imóveis comerciais.

A produção de moradia popular através do Programa Minha Casa Minha Vida nas áreas periféricas, completa o quadro da política de reorganização do lugar dos pobres na cidade.  A  grande  maioria  dos  conjuntos  habitacionais  produzidos  pelo  Programa Minha Casa Minha Vida (destinado às famílias com rendimentos de até três salários mínimos) não está localizado nas áreas beneficiadas com investimentos para a Copa e as Olimpíadas, mas nas  áreas periféricas da  cidade. 

Essas  áreas  apresentam baixa cobertura dos serviços públicos e da infraestrutura urbana. 

Cabe destacar que em alguns casos, a ausência ou precarização dos serviços públicos será provocada pelo recebimento de um contingente enorme de pessoas sem a correspondente ampliação dos serviços. O caso da educação é exemplar, tendo em vista que o município tinha universalizado o acesso à educação e agora se observa ausência de vagas ou queda da qualidade de ensino provocada pela ampliação do número de alunos por sala de aula.

Não por coincidência, é grande o contingente de famílias de baixa renda que estão sendo removidas das  áreas beneficiadas  com  investimentos e transferidas para  as mesmas áreas periféricas selecionadas pelo Programa Minha Casa Minha Vida.

Além  das  comunidades  removidas,  identifica-se  comunidades ameaçadas de remoção. Entretanto, como o processo das remoções orquestrado pela Prefeitura Municipal não é transparente e grande parte das obras não foi iniciada, o número  de  comunidades  ameaçadas  pode ser muito superior. 

ONU/CPCO

ONU

Brasil ignora recomendações de relatora independente da ONU nos preparativos da Copa e Olimpíadas.


Em maio de 2012 o Governo brasileiro completará um ano de paralisia diante de compromissos anunciados à Relatora Independente das Nações Unidas sobre o Direito a Moradia Adequada, a brasileira Raquel Rolnik, no âmbito do reassentamento de famílias por conta dos preparativos para a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A Relatora alerta que não existem informações públicas disponíveis sobre o número de remoções e que faltam ainda projetos, critérios e consulta às comunidades afetadas.
“Não sabemos até hoje quantas pessoas serão removidas, para onde elas serão levadas, aonde estão esses projetos. Nada disso existe disponível nem no Rio de Janeiro e em nenhuma das 12 cidades-copa, até porque boa parte dos projetos nem existem”, disse a Relatora Especial na quinta-feira (19/04) durante o lançamento do Dossiê Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos no Rio de Janeiro, produzido pelo Comitê Popular Rio Copa & Olimpíadas. No documento, a sociedade civil estima que 7.185 famílias já foram removidas ou estão ameaçadas de remoção na cidade do Rio de Janeiro em 2011.
Durante o evento, Rolnik lembrou que em maio de 2011, em carta resposta, o Governo brasileiro havia se comprometido a criar um Grupo de Trabalho para acompanhar o processo das remoções e também um protocolo federativo sobre esse tema. De acordo com Rolnik, nada foi cumprido.
“O que é urgente, urgentíssimo, para ontem no âmbito do governo brasileiro é estabelecer um protocolo relativo às remoções. Ele deve ser um protocolo federativo, firmado pelo governo federal, os governos estaduais e os municipais envolvidos, que estabeleça claramente um compromisso com as remoções de acordo com a legislação internacional e com a legislação brasileira sobre esse tema.”
Direito a posse sob ameaça
Apesar de o país ter assinado uma resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU específica sobre o direito à moradia adequada no contexto dos megaeventos e dispor de uma constituição avançada sobre o tema, para Rolnik é a mobilização da sociedade civil que tem garantido alguns avanços práticos. “Por exemplo: o Rio de Janeiro mudou o decreto que estabelecia como teto máximo de compensação 40 mil reais para 80 mil reais, isso foi fruto dessa mobilização; parou de fazer remoção com a subprefeitura e envolveu a secretaria de habitação, o que mudou muito a postura”
Além das violações no decorrer do processo de remoção, Rolnik descreveu também um segundo tipo relacionada ao direito dos posseiros. “A maioria das remoções são dos assentamentos informais, muitos deles com direito a terra por conta da legislação nacional e internacional. (…) Há remoções sem justificativa nenhuma como no entorno do Itaquerão (estádio de futebol) na zona leste de São Paulo, e também da Vila Autódromo (no Rio de Janeiro), a não ser um processo de expropriação daquele território para o capital”.
Ela observou que projetos de desenvolvimento econômico, em especial nas áreas de mineração, ferrovia e portos industriais, também têm contribuído para retroceder o direito a posse no país. Ela pediu maior compromisso do Judiciário, Executivo, Legislativo, dos meios de comunicação e do empresariado para garantir o direto humano a moradia, independentemente da condição de posse.
“O reassentamento tem que garantir a moradia adequada. Não é admissível que uma pessoa vá para uma condição pior do que se encontrava, da casa à inserção urbana, do que isso significa como ser cidadão”, concluiu.
Raquel Rolnik informou ter sido procurada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para apresentar denúncias de violações sobre o direito a moradia. A reunião ainda não tem data definida.
Publicado Originalmente em UNICRio

ONU

PNUMA e CIMA promovem festival na Quinta da Boa Vista para celebrar Dia Mundial do Meio Ambiente



                                                

Com apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), o Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (CIMA) promoverá a primeira edição do Green Nation Fest na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, de 31 de maio a 7 de junho. O evento gratuito, que integra a agenda das celebrações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2012 (05/06), abordará questões ambientais usando cinema, educação, esporte e moda.

Serão diversas atrações como a Feira Interativa e Sensorial; a Mostra Internacional de Cinema com 12 longas-metragens; e a Competição de Cinema e Novas Mídias – para participar, basta entrar no site do Green Nation Fest e inscrever a obra sobre meio ambiente (micro-metragem, blog, foto ou perfil no Twitter) até 10 de maio.

Seminários Internacionais sobre “Economia verde e criativa”, abertos para debate, apresentarão convidados nacionais e internacionais para discutir alternativas verdes aplicadas a arquitetura e urbanismo, tecnologias, gastronomia, artes, moda e outras áreas. Entre os confirmados estão o cineasta Josh Fox, que falará sobre sua experiência na direção e produção do documentário “Gasland”, candidato ao Oscar 2011 e vencedor do Sundance Festival; Emmanuel Belliveau, arquiteto e apresentador do reality show “Casas ecológicas”; Franz Krajcberg, que falará sobre sua luta em prol da natureza; Carmen Correia, que apresentará tendências gastronômicas e receitas verdes; e Brian Korgel, que está desenvolvendo uma tinta solar capaz de gerar energia.

Outras atrações são: Pegada de Carbono, Espaço Quiz, Gol de Bicicleta, passeio para observação de pássaros, Exposição de Cartuns, apadrinhamento de uma árvore e aulão de Yoga.

As exposições sensoriais promoverão uma imersão em ambientes climáticos do planeta com atividades lúdicas e educativas e o uso de tecnologias de vanguarda e diferentes formas de sensibilização. A experiência de desastres será vivenciada por meio de simulações de situações extremas como degelo, queimada e inundação.

Gisele Bündchen ajuda a recuperar região degradada

O Green Nation Fest contará com a presença da Embaixadora da Boa Vontade do PNUMA Gisele Bündchen. Além de plantar a primeira das mil árvores usadas para recuperação de região degradada do município do Rio, Gisele fará um tour pelas instalações do evento, juntamente com a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner.

A iniciativa de plantio das mil árvores faz parte do Desafio do Dia Mundial do Meio Ambiente (conhecido como “Desafio do WED”), promovido pelos Embaixadores da Boa Vontade do PNUMA em 2011. Como vencedora do desafio, Gisele Bündchen ficou encarregada de plantar uma árvore para cada atividade registrada no site do Dia Mundial do Meio Ambiente.

Publicado originalmente em UNICRio

ONU

PNUMA e CIMA promovem festival na Quinta da Boa Vista para celebrar Dia Mundial do Meio Ambiente



                                                

Com apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), o Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (CIMA) promoverá a primeira edição do Green Nation Fest na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, de 31 de maio a 7 de junho. O evento gratuito, que integra a agenda das celebrações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2012 (05/06), abordará questões ambientais usando cinema, educação, esporte e moda.

Serão diversas atrações como a Feira Interativa e Sensorial; a Mostra Internacional de Cinema com 12 longas-metragens; e a Competição de Cinema e Novas Mídias – para participar, basta entrar no site do Green Nation Fest e inscrever a obra sobre meio ambiente (micro-metragem, blog, foto ou perfil no Twitter) até 10 de maio.

Seminários Internacionais sobre “Economia verde e criativa”, abertos para debate, apresentarão convidados nacionais e internacionais para discutir alternativas verdes aplicadas a arquitetura e urbanismo, tecnologias, gastronomia, artes, moda e outras áreas. Entre os confirmados estão o cineasta Josh Fox, que falará sobre sua experiência na direção e produção do documentário “Gasland”, candidato ao Oscar 2011 e vencedor do Sundance Festival; Emmanuel Belliveau, arquiteto e apresentador do reality show “Casas ecológicas”; Franz Krajcberg, que falará sobre sua luta em prol da natureza; Carmen Correia, que apresentará tendências gastronômicas e receitas verdes; e Brian Korgel, que está desenvolvendo uma tinta solar capaz de gerar energia.

Outras atrações são: Pegada de Carbono, Espaço Quiz, Gol de Bicicleta, passeio para observação de pássaros, Exposição de Cartuns, apadrinhamento de uma árvore e aulão de Yoga.

As exposições sensoriais promoverão uma imersão em ambientes climáticos do planeta com atividades lúdicas e educativas e o uso de tecnologias de vanguarda e diferentes formas de sensibilização. A experiência de desastres será vivenciada por meio de simulações de situações extremas como degelo, queimada e inundação.

Gisele Bündchen ajuda a recuperar região degradada

O Green Nation Fest contará com a presença da Embaixadora da Boa Vontade do PNUMA Gisele Bündchen. Além de plantar a primeira das mil árvores usadas para recuperação de região degradada do município do Rio, Gisele fará um tour pelas instalações do evento, juntamente com a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner.

A iniciativa de plantio das mil árvores faz parte do Desafio do Dia Mundial do Meio Ambiente (conhecido como “Desafio do WED”), promovido pelos Embaixadores da Boa Vontade do PNUMA em 2011. Como vencedora do desafio, Gisele Bündchen ficou encarregada de plantar uma árvore para cada atividade registrada no site do Dia Mundial do Meio Ambiente.

Publicado originalmente em UNICRio
PNUMA e CIMA promovem festival na Quinta da Boa Vista para celebrar Dia Mundial do Meio Ambiente


Com apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), o Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (CIMA) promoverá a primeira edição do Green Nation Fest na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, de 31 de maio a 7 de junho. O evento gratuito, que integra a agenda das celebrações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2012 (05/06), abordará questões ambientais usando cinema, educação, esporte e moda.

Serão diversas atrações como a Feira Interativa e Sensorial; a Mostra Internacional de Cinema com 12 longas-metragens; e a Competição de Cinema e Novas Mídias – para participar, basta entrar no site do Green Nation Fest e inscrever a obra sobre meio ambiente (micro-metragem, blog, foto ou perfil no Twitter) até 10 de maio.

Seminários Internacionais sobre “Economia verde e criativa”, abertos para debate, apresentarão convidados nacionais e internacionais para discutir alternativas verdes aplicadas a arquitetura e urbanismo, tecnologias, gastronomia, artes, moda e outras áreas. Entre os confirmados estão o cineasta Josh Fox, que falará sobre sua experiência na direção e produção do documentário “Gasland”, candidato ao Oscar 2011 e vencedor do Sundance Festival; Emmanuel Belliveau, arquiteto e apresentador do reality show “Casas ecológicas”; Franz Krajcberg, que falará sobre sua luta em prol da natureza; Carmen Correia, que apresentará tendências gastronômicas e receitas verdes; e Brian Korgel, que está desenvolvendo uma tinta solar capaz de gerar energia.

Outras atrações são: Pegada de Carbono, Espaço Quiz, Gol de Bicicleta, passeio para observação de pássaros, Exposição de Cartuns, apadrinhamento de uma árvore e aulão de Yoga.

As exposições sensoriais promoverão uma imersão em ambientes climáticos do planeta com atividades lúdicas e educativas e o uso de tecnologias de vanguarda e diferentes formas de sensibilização. A experiência de desastres será vivenciada por meio de simulações de situações extremas como degelo, queimada e inundação.
Gisele Bündchen ajuda a recuperar região degradada

O Green Nation Fest contará com a presença da Embaixadora da Boa Vontade do PNUMA Gisele Bündchen. Além de plantar a primeira das mil árvores usadas para recuperação de região degradada do município do Rio, Gisele fará um tour pelas instalações do evento, juntamente com a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner.

A iniciativa de plantio das mil árvores faz parte do Desafio do Dia Mundial do Meio Ambiente (conhecido como “Desafio do WED”), promovido pelos Embaixadores da Boa Vontade do PNUMA em 2011. Como vencedora do desafio, Gisele Bündchen ficou encarregada de plantar uma árvore para cada atividade registrada no site do Dia Mundial do Meio Ambiente.


PNUMA e CIMA promovem festival na Quinta da Boa Vista para celebrar Dia Mundial do Meio Ambiente



Com apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), o Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (CIMA) promoverá a primeira edição do Green Nation Fest na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, de 31 de maio a 7 de junho. O evento gratuito, que integra a agenda das celebrações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2012 (05/06), abordará questões ambientais usando cinema, educação, esporte e moda.

Serão diversas atrações como a Feira Interativa e Sensorial; a Mostra Internacional de Cinema com 12 longas-metragens; e a Competição de Cinema e Novas Mídias – para participar, basta entrar no site do Green Nation Fest e inscrever a obra sobre meio ambiente (micro-metragem, blog, foto ou perfil no Twitter) até 10 de maio.

Seminários Internacionais sobre “Economia verde e criativa”, abertos para debate, apresentarão convidados nacionais e internacionais para discutir alternativas verdes aplicadas a arquitetura e urbanismo, tecnologias, gastronomia, artes, moda e outras áreas. Entre os confirmados estão o cineasta Josh Fox, que falará sobre sua experiência na direção e produção do documentário “Gasland”, candidato ao Oscar 2011 e vencedor do Sundance Festival; Emmanuel Belliveau, arquiteto e apresentador do reality show “Casas ecológicas”; Franz Krajcberg, que falará sobre sua luta em prol da natureza; Carmen Correia, que apresentará tendências gastronômicas e receitas verdes; e Brian Korgel, que está desenvolvendo uma tinta solar capaz de gerar energia.

Outras atrações são: Pegada de Carbono, Espaço Quiz, Gol de Bicicleta, passeio para observação de pássaros, Exposição de Cartuns, apadrinhamento de uma árvore e aulão de Yoga.

As exposições sensoriais promoverão uma imersão em ambientes climáticos do planeta com atividades lúdicas e educativas e o uso de tecnologias de vanguarda e diferentes formas de sensibilização. A experiência de desastres será vivenciada por meio de simulações de situações extremas como degelo, queimada e inundação.
Gisele Bündchen ajuda a recuperar região degradada

O Green Nation Fest contará com a presença da Embaixadora da Boa Vontade do PNUMA Gisele Bündchen. Além de plantar a primeira das mil árvores usadas para recuperação de região degradada do município do Rio, Gisele fará um tour pelas instalações do evento, juntamente com a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner.

A iniciativa de plantio das mil árvores faz parte do Desafio do Dia Mundial do Meio Ambiente (conhecido como “Desafio do WED”), promovido pelos Embaixadores da Boa Vontade do PNUMA em 2011. Como vencedora do desafio, Gisele Bündchen ficou encarregada de plantar uma árvore para cada atividade registrada no site do Dia Mundial do Meio Ambiente.

terça-feira, abril 24, 2012

Rio + 20


UNESCO e UIT querem inclusão de Tecnologias de Informação e Comunicação no documento final da Rio + 20.

Dinalva Heloiza

A Comissão de Banda Larga para o Desenvolvimento Digital emitiu ontem, 23/04, um pedido durante a abertura da segunda rodada de negociações informais sobre o documento final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, para incluir referências substanciais às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no documento em negociação.

“Em um mundo onde um número maior de pessoas têm acesso a um telefone móvel, em comparação a água potável ou conta bancária, as tecnologias de informação e comunicação, conectadas à banda larga, oferecem uma plataforma incomparável para hospedar uma variedade de serviços de desenvolvimento, tais como sistemas de pagamento móvel, aplicações para a saúde, serviços de observação da Terra e, cada vez mais acesso ao governo eletrônico.”

O pedido foi impetrado pela Comissão, intitulada “Chamado para Ação“, que ocorre após o lançamento do relatório “A Ponte da Banda Larga, conectando as TIC com a ação do clima para uma economia de baixo carbono“.

“É vital que as tecnologias de informação e comunicação sejam devidamente reconhecidas no documento final da Rio+20, uma vez que as TIC fornecem soluções tecnológicas críticas e necessárias para alcançar o desenvolvimento sustentável a toda a humanidade e ao planeta em que vivemos”, afirmou o Secretário-Geral da União Internacional de Telecomunicações (UIT), Hamadoun Touré. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) também apoia o pedido da Comissão.

O Relatório

O relatório, apresenta o resultado do trabalho realizado pelo Grupo de Trabalho sobre Mudanças Climáticas, presidido pelo Sr. Hans Vestberg, presidente e CEO da Ericsson. O Relatório foi lançado durante a 5 ª reunião da Comissão de banda larga em Ohrid, Macedônia.

Este relatório enfatiza o tipo de soluções transformadoras que são habilitadas pela banda larga e oferece uma gama de exemplos práticos em como essa tecnologia poderá vir a contribuir com a redução dos gases de efeito estufa (GEE), a mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas, e a promoção e eficiência destes recursos.

O relatório propõe 10 recomendações para os decisores políticos que acreditam na capacidade de acelerar e fortalecer o potencial das TIC e da banda larga como indutor na aceleração do progresso global para a economia de baixo carbono.

Mensagem do Sr. Hans Vestberg e Dr Hamadoun Touré

A mudança climática é um dos maiores desafios que a humanidade vem enfrentando. Nenhum país irá permanecer intacto a ela. Alguns podem experimentar eventos climáticos extremos, outros de seca severa ou elevação do nível do mar. resultando em perda de áreas costeiras.

Os líderes mundiais, com base no consenso científico do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), vem há vários anos trabalhando com o objetivo de evitar que as temperaturas globais se elevam a mais de dois graus Celsius (3.6 graus Fahrenheit), o que permite conter os riscos mais graves e as consequências dessas alterações climáticas.

Isso exigirá reduções substanciais das emissões de gases de efeito estufa (GEE), em particular de CO2, uma tarefa difícil que só pode ser alcançada com a transformação para uma economia de baixo carbono.

Este relatório pretende mostrar como a banda larga poderá vir a contribuir para a redução de GEE, bem como mitigar e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas. Para cumprir este potencial, é necessário um novo quadro político. O relatório visa ilustrar este aspecto, apresentando as melhores práticas de governo na mobilização das TIC para a redução das GEE e na construção de sociedades inclusivas.

O relatório propõe 10 recomendações para os decisores políticos que acreditam na capacidade de acelerar e fortalecer o potencial das TIC e da banda larga como indutor na aceleração do progresso global para a economia de baixo carbono.

Congratulamo-nos com o seu feedback, na esperança de que o relatório seja um trampolim para posterior discussão e ação.

Atividades

O grupo, presidido por Hans Vestberg, presidente e CEO da Ericsson, foi lançado em Barcelona (Espanha) em 16 de fevereiro de 2011. O grupo realizou três reuniões via teleconferência em 31 de Março, 30 de Maio de 2011 e 04 de outubro.

Fonte: ONU ITU

Rio + 20


Diálogo Interativo da Assembléia Geral em Harmonia com a Natureza

Resultados científicos sobre os impactos das atividades humanas sobre o funcionamento do Sistema Terra

Para comemorar o Dia Internacional da Mãe Terra, a Assembléia Geral da ONU vai acolher um diálogo interativo em harmonia com a natureza. 
O diálogo tem como objetivo analisar em quanto a atividade humana tenha danificado o Sistema Terrestre, especialmente focando as áreas em que tal dano já afetou a capacidade regenerativa do planeta. 

O diálogo tem por objetivo promover a troca de idéias e experiências de múltiplas perspectivas, com especial atenção para a contribuição da ciência e economia. 

O diálogo deverá produzir os seguintes resultados:

 • Um diagnóstico preciso e exato dos impactos negativos da atividade humana sobre o sistema Terra, em particular, no que diz respeito a sua capacidade regenerativa, e,
 • respostas institucionais para catalisar a ciência para o desenvolvimento sustentável.

O diálogo será composto de um painel de discussão moderado com especialistas em ciência e economia. O painel abordará uma ampla gama de perspectivas sobre as descobertas científicas relacionadas aos impactos das atividades humanas sobre o funcionamento do Sistema Terra.

Ciência e Economia já indicaram que o nosso caminho atual é insustentável. Se quisermos melhorar a humanidade e a natureza, com justiça em bem-estar, de uma forma mais global, é necessário fortalecer a igualdade de gênero e preservar o Sistema Terra, devemos manter a Terra em plena foco das tomadas de decisões e ações.

Necessitamos adotar um novo paradigma. Precisamos de uma grande mudança a partir de uma auto-suficiência para uma abordagem centrada na Terra. O diálogo interativo pode contribuir para uma melhor compreensão da construção holística que deve estar no cerne do desenvolvimento sustentável. 

O diálogo interativo é destinado a informar os preparativos em curso para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável a ser realizada no Rio de Janeiro, Brasil entre 13 a 22 de junho 2012, a Rio +20. 

Fonte: Onu Org.

segunda-feira, abril 23, 2012

ONU

Direitos humanos e desenvolvimento no pós-Primavera Árabe (Navi Pillay)
Navi Pillay, Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos
Há momentos na história em que cada um de nós é chamado para declarar de que lado está. Eu acredito que aí está um desses momentos.
Ao longo do último ano, em Túnis, Cairo, Madri, Nova York e em centenas de outras cidades em todo o mundo, a voz de pessoas comuns se levantou e suas demandas se tornaram claras. Elas querem os direitos humanos no centro de nossos sistemas econômicos e políticos, a chance de uma participação significativa nas relações públicas, uma vida digna e a libertação do medo e da privação.
A chama que acendeu o fogo da Primavera Árabe, que eventualmente se espalharia pelas cidades em todo o mundo, foi o ato desesperado de um único ser humano que, tendo negados os elementos mais básicos de uma vida com dignidade, ateou fogo a si e, ao fazê-lo, declarou que uma vida sem direitos humanos não é uma vida de verdade.
As ações, as omissões e os excessos dos governos da região estavam no centro. E as ações dos Estados poderosos fora da região, que apoiaram regimes autoritários e políticas destrutivas em interesse próprio fomentando a repressão, a impunidade, o conflito e a exploração econômica, também desempenharam papel chave.
Mas, em nível internacional, as avaliações fornecidas por instituições financeiras e agências de desenvolvimento no período que antecedeu à Primavera Árabe também são esclarecedoras: a Tunísia, foi dito, demonstrou “um progresso notável no crescimento da equidade, no combate à pobreza e no alcance de bons indicadores sociais.” Ela estava no caminho para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Ela estava “bem avançada em termos de governança, eficácia, Estado de Direito, controle da corrupção e qualidade regulatória”. Ela era “uma das sociedades mais equitativas” e “uma grande reformadora”. Em geral, nos foi dito, “o modelo de desenvolvimento que a Tunísia buscou nas últimas duas décadas fez bem ao país”.
Ao mesmo tempo, a ONU e os monitores dos direitos humanos da sociedade civil mostravam comunidades excluídas e marginalizadas, humilhações e negação dos direitos econômicos e sociais. Ouvimos falar de desigualdade, discriminação, falta de participação, falta de empregos decentes, falta de direitos trabalhistas, repressão política e negação de reunião livre, de associação e de discurso. Encontramos censura, tortura, detenção arbitrária e a falta de um Judiciário independente. Em suma, ouvimos sobre medo e privações. Ainda assim, de alguma forma, esse lado da equação teve muito pouca influência em nossa análise de desenvolvimento.
Isso não quer dizer que a análise de desenvolvimento estava completamente errada, ou que os dados estavam imprecisos. O problema era que as lentes analíticas eram muitas vezes estreitas e por vezes simplesmente apontavam o caminho errado. Claramente elas não foram fixadas diretamente na libertação do medo e da privação — ao menos não para a maioria.
Ao invés disso, elas estiveram focadas muito estritamente no crescimento, nos mercados e no investimento privado, com relativamente pouca atenção para a equidade e sem foco para os direitos civis, políticos, econômicos e sociais. Mesmo onde a atenção estava direcionada para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, isso forneceu apenas um conjunto muito restrito de indicadores econômicos e sociais, nenhum deles baseado em direitos, todos com baixos limiares quantitativos, nenhum garantindo processos participativos e nenhum acompanhado de responsabilidade legal.
Essencialmente, as análises não encontraram respostas erradas, elas apenas não perguntaram muitas das questões importantes.
E essa miopia política tem sido repetida em países do Norte e do Sul, em que líderes políticos parecem ter esquecido que cuidados da saúde, educação, habitação e a boa administração da justiça não são commodities à venda para os poucos, mas direitos aos quais todos têm direito, sem discriminação. Tudo que fizermos em nome de políticas econômicas ou de desenvolvimento deve ser projetado para avançar esses direitos e, em última instância, não devem fazer nada para prejudicar sua realização.
Quando a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada, em 10 de dezembro de 1948, os autores alertaram que, “para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão, os direitos humanos devem ser protegidos pelo Estado de Direito.” A declaração definiu os direitos necessários para uma vida de dignidade, livre do medo e da privação — dos cuidados com a saúde, educação e habitação, à participação política e à boa administração da justiça. Ela disse que esses direitos pertencem a todas as pessoas, em todos os lugares, sem discriminação.
Hoje, nas ruas de nossas cidades, as pessoas estão exigindo que os governos e as instituições internacionais cumpram essa promessa, com suas demandas transmitidas ao vivo pela internet e pelas mídias sociais. Ignorar essas demandas não é mais uma opção.
De preferência, os governos e as instituições internacionais devem acompanhar sua liderança fazendo mudança política drástica na direção de uma integração robusta dos direitos humanos nos assuntos econômicos e na cooperação para o desenvolvimento, e adotando a lei dos direitos humanos como a base para a governança interna e como fonte de coerência política em todo o sistema internacional. Essa é nossa demanda para o novo milênio. Esse é o imperativo Túnis.
Fonte: Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos

ONU


Cinco fotos de cidades brasileiras são finalistas de concurso de fotografia do ONU-HABITAT

O concurso de fotografia do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT) “Assim vejo minha cidade” anunciou os seus 15 finalistas. Cinco fotos brasileiras, três do Rio de Janeiro e duas de Recife, foram escolhidas para a final.
As três fotos vencedoras serão eleitas através de votação popular no perfil do Facebook. A foto que receber maior número de clicks no “Curtir” ganhará mil dólares. O segundo receberá 500 dólares e o terceiro 200. A votação ficará aberta até 2 de março.
A seleção final do júri do ONU-HABITAT buscou ilustrar os vários problemas das cidades e soluções para combater os desafios colocados pelo rápido crescimento populacional nos centros urbanos.
O concurso recebeu mais de 700 fotografias de vários países latino-americanos. O júri optou por destacar imagens de diferentes regiões das Américas e do Caribe, e que refletem as diversas categorias propostas, tais como transporte, habitação, saneamento, mudança do clima, a cidade como fonte de riqueza e pobreza, bem como segurança.
Para conferir as fotos finalistas, clique aqui.

Rio + 20




Toolkit para Outreach
Conhecer as opiniões das mulheres e perspectivas de gênero para a Rio +20 

Na preparação para a Rio +20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que acontece de 13 a 22 Junho de 2012, o Grupo de Mulheres das principais nações oficiais, vão recolher as opiniões das mulheres e perspectivas de gênero de todo o mundo!
 Reflexões serão compartilhadas na conferência para moldar a Rio +20 com resultados através de:
  • Recomendações, declarações e estratégias de defesa por Grupo de Mulheres do Grande Rio;
  • Comunicações com os políticos e os delegados dos países, incluindo chefes de Estado - no Rio;
  • Uma coleção de projetos bem-sucedidos com destaque on-line (com base em projetos iremos escolher para partilhar entre todas). 
Precisamos da sua ajuda para chegar a milhões de mulheres ao redor do mundo e conhecer as suas opiniões!

Veja como:

Participe da pesquisa

Adicione um dos botões a seguir para o seu site e link para a pesquisa :
Clique na imagem para ver em seguida, clique direito em "Salvar imagem como". 




Clique para concluir inquérito em: [ Inglês ] [ Espanhol ] [ francês ]   

Gaste 10 minutos sobre a pesquisa de gênero Rio +20 e contribuir para a estratégia e o foco de Grupo de Mulheres Major. Certifique-se de responder às 6 questões-chave (marcado com estrelas) até 5 de Maio de 2012 para adicionar a sua perspectiva para os diversos pontos de vista de mulheres de todas as partes do mundo.

Compartilhe o Inquérito
Aqui estão algumas maneiras diferentes de compartilhar o estudo com suas redes:

Compartilhe este mais curto " 6 Questões-chave "documento com as suas redes e recolher as suas respostas. Envie as respostas para survey@womenrio20.org   

Adicione um link para a pesquisa em seu site: https://www.surveymonkey.com/s/Rio20_Gender 
       
 Compartilhe o levantamento através do Twitter com esses tweets amostra:
  • O que o futuro que você quer parecer? Partilhe as suas opiniões, tomar Levantamento das Mulheres # RioPlus20 da Global http://owl.li/a54en @ Women_Rio20

  • Aproveite esta pesquisa por @ Women_Rio20 em prep. de # Rioplus20http://owl.li/a54en cc @ UN_Women @ @ rockefellerfdn UN_Rioplus20 futurewewant #

  • Que # sustdev áreas melhoraram desde 1992 # EarthSummit? Faça a pesquisa completa em http://owl.li/a54en # Rioplus20 via @ Women_Rio20

  • # Sustdev tem 3 dimensões: # ambiental, social e econômica. Qual é mais importante para u? Tome pesquisa em http://owl.li/a54en # Rioplus20
  • Você acha que os grupos de mulheres no país r ur suficientemente empenhados pelos formuladores de políticas em # sustdev? Tome pesquisa http://owl.li/a54en # Rioplus20

  • O que faz uma transição para significar uma "economia sustentável" para as mulheres?Tome pesquisa http://owl.li/a54en # RioPlus20 @ Women_Rio20
Mensagem do inquérito sobre Facebook:
  • Contagem regressiva para a 20 Conferência do Rio sobre Desenvolvimento Sustentável em junho! Tome este estudo pelo Grupo de Mulheres Maiores, que irá usar a sua entrada para defender uma dimensão mais forte do género no documento final a Rio +20.http://owl.li/a54en .
Junte-se à Comunidade Online 
Junte-se ao "Mulheres na estrada para o Rio" comunidade on-line em  http://women-rio20.ning.com 


SOBRE

A pesquisa global é coordenado pelo Comitê de Mulheres Maior Grupo de Coordenação, em parceria com as Mulheres da ONU e da Fundação Rockefeller. Grupo de Mulheres Maiores, composto por mais de 100 organizações e indivíduos, é facilitada por dois Parceiros Organizadores - As mulheres na Europa por um Futuro Comum (WECF) e Vozes de mães africanas (VAM) -   e apoiado por um grupo de membros do Comitê Gestor, incluindo Rede Internacional sobre Gênero e Energia Sustentável (ENERGIA) e Organização das Mulheres de Desenvolvimento Ambiente (Wedo).  Para mais informações, visite: www.uncsd2012.org .

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